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O que é a Economia Criativa?

O desenvolvimento da tecnologia está crescendo cada vez mais no mundo, e o Brasil não fica atrás nessa corrida. Junto com esse progresso, um novo horizonte de possibilidades se abre para a geração de renda. A Economia Criativa é um belo exemplo dessa boa-nova.

O mercado físico e digital nos dias atuais foi unificado, de maneira que se trata praticamente das mesmas características. Em meio a esse processo, se engana quem acredita que, mesmo em tempos de crise, só produtos de primeira necessidade são o que vende.

Basta adquirir um bom planos de internet rápida que, mesmo de dentro de casa, é possível abrir novos meios de sustento a partir de áreas que estão crescendo no cenário atual, tais como marketing digital, moda, cultura e produções audiovisuais.

Trabalhando em cargos fixos ou no modelo Freelance, o território nacional já se tornou um palco das mais diversas formas de atuação da economia criativa, uma vez que a modalidade é geradora de diversos empregos, o que salvou as contas de muita gente.

Não sendo relacionada a produtos de necessidade básica, mas também não se limitando apenas ao meio artístico e tecnológico, esse segmento econômico pode se relacionar tanto com reformas domésticas como ao design de um restaurante para festa de aniversário.

Para que fique mais claro a sua forma de atuação no mercado, este artigo terá como finalidade descrever o conceito básico de economia criativa, a sua importância para o desenvolvimento de uma sociedade e o bem comum de todos que a compõem.

Por fim, serão listadas, de maneira resumida, alguns dos seus principais setores, para mostrar como ela pode se relacionar com empreendimentos diversos, indo do lazer à produção de entregas para, por exemplo, uma empresa de paisagismo e jardinagem.

Conceito de Economia Criativa

É provável que muitos dos que não sabem a definição correta desse tipo de economia já tenham visto este termo sendo usado na internet ou nas grandes mídias. Porém, não sabem exatamente do que se trata.

Esse segmento da economia está intimamente relacionado à cultura e aos serviços de entretenimento, possuindo uma responsabilidade significativa por uma boa parcela do PIB, que é o Produto Interno Bruto.

Todos aqueles que pretendem usar o capital intelectual para a geração de renda individual ou pública, ou mesmo que se interessam pelo estudo universitário dos assuntos econômicos devem se inteirar neste tema.

A Economia Criativa diz respeito a um conjunto de ações e práticas atreladas à cultura, tecnologia e produções criativas que geram lucro e impacto no sistema capital.

Dentro dos setores econômicos, é possível afirmar que ela está relacionada à criação, distribuição e produção de bens e prestação de serviços de estilos dinâmicos e criativos.

É entendido como Economia Criativa tanto a composição de músicas, quanto a criação de Apps que solucionem problemas do cotidiano, chegando até mesmo a produção de séries animadas das principais plataformas de streaming.

Inclusive, a ciência por trás dos designs de interiores, ou o padrão estético usado para a construção de uma placa de identificação de salas personalizada pode entrar nesta categoria em questão.

Aquelas músicas que tocam nas emissoras de rádio, nos aplicativos de música online, ou mesmo nas novelas televisivas também estão inclusas no pacote. Além do mais, as próprias refeições pedidas por meio dos aplicativos de entrega de comida fazem parte.

Estes aplicativos estão na lista porque, independentemente do segmento dos produtos, mesmo se tratando de objetos físicos ou de alimentos, eles são distribuídos através de um trabalho intelectual por trás da tecnologia que sustenta e alimenta esses servidores digitais.

Dessa forma, os fatores econômicos são influenciados por este segmento criativo dia e noite, impactando a vida de milhares de cidadãos, sem que se quer eles percebam ou o conheçam.

Dessa forma, não fica difícil de entender o porquê da Economia Criativa impactar diretamente as outras vertentes da economia.

Tudo que está relacionado a essa cadeia proporciona uma geração enorme de receita. Conforme os dados fornecidos pelo SEBRAE, as atividades entendidas como Economia Criativa dizem respeito a quase três por cento do PIB nacional.

Para que seja possível ter uma noção, a construção de receita deste setor no território nacional é maior do que a de alguns países de primeiro mundo, como nos exemplos da Itália e Espanha.

No Brasil, independentemente da classe econômica que o povo se encontre, as pessoas não deixam de adquirir a novidade do momento, quando a desejam muito. Desta forma, a compra de uma simples janela pvc persiana para a sala já agrega à soma de certa forma.

A Economia Criativa nacional ainda se encontra atrás de países como a França, Reino Unido e Estados Unidos, uma vez que essas são superpotências neste quesito também. A realidade é que a nação brasileira está entre os maiores produtores criativos do mundo.

Qual a importância da Economia Criativa?

Através do que já foi dito, é possível compreender até certo ponto o quão grande é a importância da Economia Criativa.

Além dos dados ilustrados anteriormente a respeito da geração de empregos e receita no Brasil, existem ainda mais alguns fatores impressionantes.

Conforme aponta uma pesquisa feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, se o total movimentado em toda a Economia Criativa fosse, por si só, um país, essa seria uma nação com o quarto maior PIB, de incríveis 4,3 bilhões de dólares.

Isso pode não conquistar muita atenção no momento, mas não se pode esquecer que os outros setores do mercado também são afetados positivamente com essa pujança. Negócios como empresa de zeladoria e portaria certamente não ficam de fora da balança.

O número de operários trabalhando nos diversos segmentos da Economia Criativa também são impressionantes, com cerca de cento e quarenta e quatro milhões de pessoas no mundo presentes nessa estatística. O melhor de tudo é que se trata de empregos gerados.

Nos últimos tempos, o crescimento desse atributo econômico nos EUA, China e em algumas partes da Europa é três ou até quatro vezes maior que o da economia em geral, em média.

Isto é, trata-se de um setor que avança em uma constante crescente no Brasil, mesmo em tempos de crise, trás força a previsões de cenários mais favoráveis e otimistas, instigando o progresso da economia.

Não é um fenômenos muito complexo de se entender. Uma nação pode decrescer em infraestrutura, potencial para investimento ou mesmo em reservas internacionais. Mas quando o assunto é produção de conteúdo intelectual e criativo, já é outra história.

A cultura e a história de uma nação sempre precisa estar viva e presente e, a partir dessa circunstância, diversas novas ideias podem aparecer e grandes empreendimentos serem construídos.

Existe também outro fator de destaque nos tempos atuais. Com a revolução digital, toda e qualquer novidade pode ser disponibilizada ao público por intermédio da internet.

Assim, da propaganda de um show à divulgação de escritórios para alugar, todas as novidades podem ser impulsionadas por meio das mídias digitais.

Além disso, é função do estado e das organizações como um todo permitir que esse sistema se desenvolva com uma burocracia cada vez menor, proporcionando o surgimento de linhas de crédito e apoios logísticos de todos os níveis.

4 potentes segmentos da Economia Criativa

Por fim, não se pode concluir um artigo sobre a Economia Criativa sem disponibilizar, junto dos principais dados estatísticos e técnicos, o conjunto dos seus principais setores.

Dessa maneira, é possível listar quatro segmentos de grande potência no mercado dessa área. São eles:

  • Tecnologia;
  • Cultura;
  • Mídias;
  • Consumo.

É necessário fazer uma classificação menor para cada item dessa lista, de maneira a abordar as suas principais aplicações práticas no dia a dia do consumidor.

No segmento da tecnologia, encontra-se o mercado de Pesquisa e Desenvolvimento, também conhecido como P&D, a Biotecnologia e o TIC, que contempla o desenvolvimento de softwares, sistemas e consultoria em TI, que é a Tecnologia da Informação.

Já na cultura, expressões culturais como artesanato, folclore, gastronomia e patrimônios artísticos, como prestação de serviços culturais, museologia, produções culturais diversas e administração de patrimônios históricos estão inclusas na lista.

Além desses já citados, a música e as Artes Cênicas também se fazem presentes na Economia Criativa, quando se fala em cultura.

O segmento midiático contempla a parte editorial e de audiovisual, com a edição de livros, jornais e conteúdo físico e digital relacionado à primeira, a programação e transmissão de conteúdos no que diz respeito à segunda.

O nicho da mídia é um dos que fornece provas mais fortes a respeito de como a Economia Criativa faz todo o círculo econômico girar, uma vez que até ao adquirir um cabeamento estruturado para as gravações as pessoas estão movimentando o capital.

Por fim, o segmento do consumo, como um dos maiores de todos, traz à tona o marketing, a arquitetura, o design e a moda.

Esse certamente é um dos segmentos de maior destaque no Brasil dos dias de hoje, uma vez que o que mais está dando dinheiro aqui é a exploração dos benefícios dos produtos culturais consumidos diariamente pelo povo.

Considerações finais

A Economia Criativa é a maior prova de que não são apenas os produtos comerciais de primeira necessidade que movimentam em peso as transações financeiras de um país.

Em especial, no que preocupa ao Brasil, a exposição do conceito, da importância e dos principais setores desse segmento econômico por parte deste texto mostra como é importante ter em vista todas essas demandas.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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