As doenças associadas à exposição solar podem ter seus sintomas aliviados e a sua incidência reduzida com a ajuda de produtos destinados à saúde da pele
As fotodermatoses podem ser definidas como doenças desencadeadas ou intensificadas pela exposição à luz solar. Assim, quando o indivíduo fica vulnerável em ambientes com exposição direta, a tendência é de piora no quadro.
Para manter a saúde em dia, não é necessário abdicar dos passeios ao ar livre e até mesmo das idas à praia com a família e os amigos. Utilizando os produtos corporais adequados, é possível se proteger e evitar as fotodermatoses.
Como identificar uma fotodermatose?
As fotodermatoses possuem uma definição bem clara, como já citado. Entretanto, a sua identificação por pessoas leigas pode não ser tão simples assim, o que dificulta a procura por um profissional especializado.
Isso acontece porque estamos constantemente expostos à luz solar. No caminho da faculdade, na ida ao almoço, nos passeios de final de semana, os ambientes abertos fazem parte da rotina, fazendo com que a associação entre sol e doenças não pareça tão clara.
Para identificar as fotodermatoses, é importante procurar um profissional da saúde sempre que surgir algum desconforto. Reconhecer os sintomas das principais doenças desse grupo também ajuda no caminho entre o sintoma e o diagnóstico.
Erupção polimorfa à luz
Essa doença de nome complicado é o tipo mais recorrente de fotodermatose e se manifesta geralmente em um período de 24 horas após a exposição ao sol. Seu sintoma principal são as lesões avermelhadas que surgem nos braços e no rosto, desencadeando episódios de coceira.
Fitofotodermatite
A manifestação alérgica é potencializada pela exposição ao sol, entretanto, é necessário que a pele tenha entrado em contato com a substância sensível antes da exposição. Os sintomas se manifestam através de placas avermelhadas ou bolhas e podem ser confundidas com queimaduras pelos mais leigos.
Dermatite actínica crônica
Essa fotodermatite pode ser facilmente confundida com uma manifestação alérgica comum. Entretanto, a dermatite actínica crônica surge apenas nos locais que foram expostos à luz do sol. Seu principal sintoma é o inchaço, concentrado na área do rosto.
Hidroa vaciniforme
Atingindo principalmente as crianças, a hidroa vaciniforme surge até 48 horas após a exposição ao sol com sintomas característicos: bolhas na área do rosto, orelhas, colo e mãos. Após cessarem os sintomas, é possível identificar pequenas cicatrizes.
Prurigo actínico
Outra fotodermatose que atinge principalmente crianças e adolescentes é o prurigo actínico. A doença se destaca por seus sintomas característicos: lesões com presença de crostas, as tipicamente conhecidas “casquinhas”, que desencadeiam uma vontade de coçar a pele em busca de alívio.
Urticária solar
Por fim, a urticária solar completa o quadro de fotodermatoses mais comuns. A manifestação alérgica apresenta manchas avermelhadas no corpo, que causam desconforto e coceira. Com o fim da exposição solar, a tendência é que os sintomas desapareçam dentro de algumas horas.
Como tratar as fotodermatoses?
Após a identificação de uma fotodermatose, a pergunta que surge é: tem cura? Será que é preciso abdicar da exposição ao sol e dos passeios ao ar livre para reduzir ou cessar os sintomas? Essas doenças possuem cura, entretanto, quem pode indicar a melhor forma de lidar com uma fotodermatose é um profissional da área, que avalia caso a caso.
No dia a dia, também é possível adotar hábitos que contribuem para a prevenção dos sintomas desencadeados pela exposição ao sol. O uso de protetor solar e hidratante corporal é um caminho simples e eficaz para quem deseja dizer adeus aos desconfortos.
Fazendo o uso correto do protetor, como indica o fabricante, é possível impedir a penetração dos raios UV na pele, impedindo, consequentemente, que a exposição desencadeie os sintomas de fotodermatoses.
O hidratante, por sua vez, mantém a pele saudável e evita o ressecamento, colaborando para o fim das manchas e desconfortos que podem surgir após a exposição ao sol.