Existem alguns conceitos de mobilidade urbana que são essenciais, e um dos assuntos que floresceu nos últimos anos foi a mobilidade ativa. Com a progressiva mudança de hábitos na pandemia, as pessoas passaram a se exercitar mais e a bicicleta foi um dos principais ativos.
De fato, fazer exercícios se tornou um dos melhores hábitos nos quais as pessoas investiram na pandemia. Melhorar a saúde através dos exercícios é uma maneira de se cuidar, principalmente em um período em que a rotina está voltando ao normal.
Neste conteúdo, vamos falar sobre o conceito de mobilidade ativa e como ele vem crescendo entre as pessoas. Continue a leitura para saber mais!
O que é o termo “mobilidade ativa”?
Mobilidade ativa é quando o indivíduo se torna responsável pelo seu deslocamento. Em outras palavras, ele depende da sua energia para que você vá de um lugar para outro, ele pode contar com a ajuda de equipamentos como bicicleta, patins, entre outros meios de locomoção.
A mobilidade ativa tem sido cada vez mais discutida e incentivada, pois ela impacta positivamente em indicadores urbanos, como a melhora do trânsito e da qualidade de vida e a diminuição de fatores poluentes.
Essa é uma prática que já é bastante utilizada para lazer, mas o interessante é passar a inserir o conceito como meio de transporte prático no dia a dia das pessoas. Para que isso ocorra, ainda existem algumas barreiras para que a mobilidade ativa tenha cada vez mais adeptos.
Ao viver em São Paulo, por exemplo, um terço das viagens de até 500 metros são feitas a pé, pois as pessoas acreditam que um percurso pequeno é melhor de ser feito caminhando do que de carro.
Ou seja, não importa se o percurso é feito na periferia ou nos grandes centros, as reclamações são sempre semelhantes, e uma delas é sobre as más condições das calçadas. De fato, isso se torna um obstáculo para que o termo seja implementado com mais facilidade entre as pessoas.
Em outro ponto, quando estamos falando da bicicleta como meio de transporte, ainda existem alguns lugares que não tem ciclovia e isso também se torna uma dificuldade para que as pessoas passem a usar ainda mais o equipamento como meio de transporte em seu dia a dia.
Portanto, para que o conceito ganhe mais adeptos, é importante que, além das iniciativas pessoais, as cidades e as autoridades viabilizem a promoção dos fatores necessários para esse tipo de locomoção.
Como a pandemia mexeu com a mobilidade ativa?
Com a mudança na rotina por conta da pandemia, muitos dos deslocamentos de rotina tiveram que mudar. As pessoas ficaram com medo de pegar o transporte público e estarem expostas ao vírus, e isso foi criando um novo hábito, o de ir de bicicleta ou caminhar até o trabalho.
Porém, isso ultrapassou as linhas de ida e volta do trabalho para ser usado nos finais de semana e em dias de folga. A mobilidade ativa proporcionou ótimos momentos para a vida das pessoas.
Assim, a interação que a mobilidade ativa proporciona entre pessoa e cidade é muito maior: quando você percorre as ruas no seu ritmo, indo a pé ou de bicicleta, por exemplo, o caminho e a experiência com a cidade mudam. Além disso, você faz sua rota no seu tempo e ritmo, o que é muito diferente do que ao enfrentar trânsitos caóticos e sucessão interminável de semáforos
Essas são coisas que o deslocamento de carro ou moto não podem oferecer. Esse tipo de interação com a cidade a mobilidade ativa mostra que é possível, tornando o caminho mais agradável quando se é feito com alguma companhia, caminhando ou pedalando sem pressa.