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Processo médico: como fazer um diagnóstico correto?

O diagnóstico é um procedimento que faz parte da rotina do profissional de saúde. Ele é essencial para que seja realizado um tratamento correto da doença do paciente.

Mas ele é muito mais do que parece. Um bom diagnóstico faz parte do aprendizado e da organização médica de qualidade, e deve ser realizado de forma atenta. Ou seja, é preciso atenção e estudo para executar essa tarefa.

Continue a leitura e aprenda ainda mais sobre como realizar o diagnóstico ideal para fidelizar o seu paciente e oferecer o melhor serviço possível de atendimento médico. Vamos lá!

O que é um diagnóstico?

Antes de mais nada, é importante entender o que é um diagnóstico para poder entender como melhorá-lo. 

O diagnóstico é a constatação de um quadro clínico. Ele acontece após a entrevista realizada com o paciente para entender quais são os sintomas da doença. 

Ele faz parte da etapa principal do momento em que o paciente busca atendimento. Isso acontece porque é nesse momento que são analisados os sintomas e chega-se a uma conclusão sobre eles.

Esse momento deve levar em conta não só os sintomas do momento, mas também outros fatores, como o histórico do paciente, entender como aconteceu o problema, análise de exames passados, dentre outros. 

Como fazer um bom diagnóstico?

Não pense que é fácil realizar um diagnóstico, existem algumas etapas que são essenciais para que ele seja feito da forma correta. 

Para chegar a um diagnóstico correto é preciso de:

  1. Conhecimento médico

Isso acontece porque só é possível diagnosticar aquilo que se conhece. Ou seja, é preciso ter um repertório muito grande de doenças para realizar o diagnóstico.

Para isso, é importante ter muita leitura sobre diferentes casos médicos e buscar o conhecimento na literatura. 

É importante, dessa maneira, manter-se sempre muito bem atualizado em relação às doenças e ter um raciocínio rápido e intuitivo para associar os sintomas às suas possíveis causas. 

  1. Coleta de dados

Na hora que o paciente está de frente ao médico, é muito importante ouvir e observar com atenção toda a descrição dos sintomas. Quando isso não acontece, é possível errar no diagnóstico, o que pode acarretar erros graves.

Muitas vezes, só o relato do paciente não é o suficiente. Geralmente, ele está em uma situação delicada e não tem o conhecimento para associar os sintomas a alguma causa.

Por isso, é preciso investigar através de exames e ser detalhista e minucioso nessa empreitada. 

  1. Raciocínio clínico 

É essencial ter um raciocínio clínico bem desenvolvido para realizar o diagnóstico. Ele será utilizado na sequência de processos desde o início da coleta dos dados até o diagnóstico.

É importante ter em mente que o raciocínio clínico é desenvolvido ao longo do tempo, com muitos pacientes e experiência em diferentes diagnósticos de várias doenças ao longo da carreira.

Mas não se preocupe se não conseguir fazer o melhor diagnóstico assim, em primeira mão. Ele pode ser melhorado e reformulado ao longo do tempo.

Médicos também podem errar, e, ao longo da carreira, existem estratégias para diminuir as chances de erros e prejudicar o mínimo possível os pacientes. 

Dicas para obter um diagnóstico correto

Para realizar um diagnóstico correto, existem algumas técnicas que podem ser utilizadas para fazer essa tarefa da melhor maneira possível.

  1. Use palavras-chave

Elas são conhecidas como qualificadores semânticos e ajudam a caracterizar sinais e sintomas. Além disso, podem ajudar a limitar o problema. 

  1. Faça resumo do caso

Além das palavras-chave, um resumo do caso pode ajudar a desenvolver o raciocínio. Para isso, escreva em poucas palavras todos os sintomas e análise observando o máximo de fatores que conseguir.

  1. Elabore no mínimo 3 hipóteses

Essa é a melhor forma de evitar diagnósticos errados, e é uma prática muito comum. Por mais que pareça certa uma das hipóteses, é importante ter outras caso a primeira não seja confirmada. 

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