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Excesso de mama pode prejudicar a saúde

Veja quanto o excesso de mama (gigantomastia) pode afetar a saúde física e emocional das mulheres e qual a solução para o problema.

Entre todas as cirurgias plásticas, a mais realizada delas aqui, no Brasil, é a mamoplastia de aumento (cirurgia que aumenta os seios). No entanto, existe um número considerável de mulheres que gostariam de fazer o contrário, pois seios muito volumosos costumam causar sofrimento para o corpo e um impacto negativo na autoestima.

Apesar de um sutiã com boa sustentação ajudar a aliviar o problema, os seios grandes podem impedir a mulher de ter uma vida ativa, algo tão ruim para a saúde quanto para o psicológico.

Além das dores e incômodo causados pelo peso dos seios, existem dificuldades para realizar atividades físicas. Essas são apenas algumas situações que o excesso de mama (gigantomastia) causa às mulheres e que, consequentemente, afetam muito o emocional. 

Continue a leitura e entenda por que essa condição pode prejudicar a saúde. Além disso, entenda melhor sobre a cirurgia para combater o problema. 

O que é considerado excesso de mama?

A gigantomastia é a condição em que as mamas possuem um grande volume e pesam mais de um quilo cada. Essa “anormalidade” que afeta o tamanho dos seios pode estar relacionada à menopausa precoce, distúrbios glandulares, gravidez, diabetes, obesidade, hereditariedade e hipertrofias virginal e puberal.

Quais os efeitos negativos de ter os seios muito grandes? 

Os seios muito grandes aplicam uma carga anormal nas costas devido ao seu peso. Por isso, o excesso de volume nas mamas causa um desequilíbrio nas vértebras e estira a musculatura dos ombros.

Esses efeitos desencadeiam dores leves no início e crônicas com o passar do tempo. Assim, o risco do aparecimento de hérnias de disco e desenvolvimento de artroses aumenta. Além disso, a carga excessiva aplicada pelos seios no sutiã pode causar afundamento na região onde passam as alças. 

Quando a mulher não tem a musculatura fortificada ou sofre do enfraquecimento natural dos músculos pela idade, a manifestação de sintomas negativos pode acelerar, desencadeando a cifose (desvio na postura que inclina os ombros e o pescoço para frente). 

Esse problema normalmente é acompanhado de forte tensão muscular, fadiga e dificuldade para respirar. Além de danos musculoesqueléticos, o excesso de mama também pode causar assaduras e infecções nas dobras dos seios.

Todos esses efeitos físicos vão degradando continuamente o bem-estar da mulher que, com o passar do tempo, pode desenvolver distúrbios emocionais pela união de sintomas dolorosos com situações que afetam sua autoestima.

Dessa forma, o excesso de mama pode causar um mix intenso de sensações negativas que impactam intensamente no psicológico e ainda podem causar danos à principal estrutura do corpo: a coluna.

O que pode ser feito para corrigir o excesso de mama?

Quando a mulher apresenta todos esses sinais e sofre de danos musculoesqueléticos e emocionais causados pela gigantomastia, pode-se recomendar a cirurgia de redução das mamas — a mamoplastia redutora. 

Para que a mamoplastia redutora seja realizada, o cirurgião plástico leva em consideração os seguintes fatores:

  • proporções do paciente;
  • largura do tórax;
  • o quanto o peso dos seios aumentam as chances de um quadro clínico ruim;
  • se há assimetria.

Quando é possível fazer a cirurgia?

O indicado é que a cirurgia seja feita após os 19 anos de idade, período em que as glândulas mamárias já se desenvolveram completamente. No entanto, em casos críticos, a mamoplastia de redução pode ser feita a partir dos 15 anos.

O tamanho dos seios está diretamente ligado a questões genéticas, mas também não podemos deixar de lado a interferência hormonal e da obesidade nesse processo. Os hormônios não vão interferir no volume ou formato dos seios, mas podem fazer com que seu crescimento seja acelerado. Já a obesidade, naturalmente, causa um maior acúmulo de gordura no tecido da mama. 

A cirurgia plástica de redução das mamas pode ser feita já na adolescência, principalmente dois anos após a primeira menstruação. Como os dois primeiros anos de menstruação são irregulares, o indicado é aguardar que passe esse período.

Em todo caso, para um diagnóstico e tratamento assertivos, um cirurgião especialista deve ser consultado para uma avaliação completa e a solicitação de exames complementares.

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